I - O QUE É?
A Pastoral da Comunicação (Pascom) é uma pastoral ainda nova, na Igreja. Os documentos da Igreja que tratam do tema comunicação são recentes. O primeiro, o Inter Mirifica, é do Concílio Vaticano II, aprovado em 1964. Mas, esse documento ainda não explicita a necessidade da existência de uma Pastoral da Comunicação.
Em termos do Brasil, o primeiro documento publicado sobre o tema é o 59, da CNBB, com o título Igreja e Comunicação rumo ao Novo Milênio, fruto da Assembléia Geral dos Bispos do Brasil, realizada em abril de 1997, em São Paulo. É esse o primeiro documento da CNBB que trata da necessidade da criação e organização da Pascom nas dioceses e paróquias.
A Pastoral da Comunicação (Pascom) é uma pastoral ainda nova, na Igreja. Os documentos da Igreja que tratam do tema comunicação são recentes. O primeiro, o Inter Mirifica, é do Concílio Vaticano II, aprovado em 1964. Mas, esse documento ainda não explicita a necessidade da existência de uma Pastoral da Comunicação.
Em termos do Brasil, o primeiro documento publicado sobre o tema é o 59, da CNBB, com o título Igreja e Comunicação rumo ao Novo Milênio, fruto da Assembléia Geral dos Bispos do Brasil, realizada em abril de 1997, em São Paulo. É esse o primeiro documento da CNBB que trata da necessidade da criação e organização da Pascom nas dioceses e paróquias.
1.1 – O que é a Pastoral da Comunicação?
Esta é uma indagação ainda presente, em nossa Igreja. Há os que acham que a turma da Pascom quer se exibir, fazer fotografias, filmar, aparecer na hora dos avisos no final da missa, ter o nome do expediente do boletim paroquial, falar na rádio etc.
A experiência tem mostrado que atuar na Pascom é coisa séria e tem muito o que fazer. Sabe por quê? Porque a Pascom não é uma pastoral que trabalha isoladamente. Ela passa por dentro de todas as outras pastorais, movimentos e serviços, levando o oxigênio da comunicação a toda paróquia.
Então, a Pascom serve para:
a) Evangelizar, afinal, como diz o Documento de Puebla (1063): “evangelizar é comunicar”. A Pascom trabalha para que todos os membros da Igreja (bispos, padres, diáconos, religiosos, leigos) adotem uma postura de comunicação mais humana, fraterna.
b) Dar unidade às práticas de comunicação existentes na Igreja. Quantas paróquias têm programas de rádio, site, jornal, mural, mas cada um feito por uma pessoa ou um grupo, isoladamente? A Pascom existe para dar unidade as estas ações.
c) Construir comunhão: antes de pensar na comunicação na sociedade, é preciso avaliar se não estamos reproduzindo o modelo pecaminoso de comunicação, no interior da própria Igreja. O objetivo da Pascom não é, simplesmente, produzir e emitir informações. Antes disso, é preciso pensar em melhorar a qualidade da comunicação entre as pessoas, pastorais e setores, para que a comunicação gere comunhão, a exemplo das primeiras comunidades cristãs. Devemos comunicar para gerar comunhão.
d) Promover a pessoa: você já presenciou a alegria de uma pessoa simples ou das pessoas de uma comunidade, quando se vêem num vídeo? Ou quando escutam suas vozes num programa de rádio? Ou quando vêem sua fotografia numa boa notícia dos nossos jornais? A comunicação pode promover a pessoa, dessa maneira, ou levando-as à mobilização por melhores condições de vida, na sociedade. O meio pode estimular processos comunitários pela cidadania.
Esta é uma indagação ainda presente, em nossa Igreja. Há os que acham que a turma da Pascom quer se exibir, fazer fotografias, filmar, aparecer na hora dos avisos no final da missa, ter o nome do expediente do boletim paroquial, falar na rádio etc.
A experiência tem mostrado que atuar na Pascom é coisa séria e tem muito o que fazer. Sabe por quê? Porque a Pascom não é uma pastoral que trabalha isoladamente. Ela passa por dentro de todas as outras pastorais, movimentos e serviços, levando o oxigênio da comunicação a toda paróquia.
Então, a Pascom serve para:
a) Evangelizar, afinal, como diz o Documento de Puebla (1063): “evangelizar é comunicar”. A Pascom trabalha para que todos os membros da Igreja (bispos, padres, diáconos, religiosos, leigos) adotem uma postura de comunicação mais humana, fraterna.
b) Dar unidade às práticas de comunicação existentes na Igreja. Quantas paróquias têm programas de rádio, site, jornal, mural, mas cada um feito por uma pessoa ou um grupo, isoladamente? A Pascom existe para dar unidade as estas ações.
c) Construir comunhão: antes de pensar na comunicação na sociedade, é preciso avaliar se não estamos reproduzindo o modelo pecaminoso de comunicação, no interior da própria Igreja. O objetivo da Pascom não é, simplesmente, produzir e emitir informações. Antes disso, é preciso pensar em melhorar a qualidade da comunicação entre as pessoas, pastorais e setores, para que a comunicação gere comunhão, a exemplo das primeiras comunidades cristãs. Devemos comunicar para gerar comunhão.
d) Promover a pessoa: você já presenciou a alegria de uma pessoa simples ou das pessoas de uma comunidade, quando se vêem num vídeo? Ou quando escutam suas vozes num programa de rádio? Ou quando vêem sua fotografia numa boa notícia dos nossos jornais? A comunicação pode promover a pessoa, dessa maneira, ou levando-as à mobilização por melhores condições de vida, na sociedade. O meio pode estimular processos comunitários pela cidadania.
II – MÍSTICA DA PASTORAL DA COMUNICAÇÃO:
Todo pensamento leva a uma atitude, ou seja, toda concepção resulta numa prática. Aplicando este pressuposto à comunicação, podemos dizer que a forma como estabelecemos as relações de comunicação com os outros, com nós mesmos e com Deus, depende do conceito de comunicação que, culturalmente, internalizamos. Fazer comunicação na Igreja exige uma resposta para uma pergunta: “que modelo comunicacional deve nortear as práticas da nossa comunidade de fé?”
O modelo de comunicação cristã tem como fonte inspiradora o Mistério Trinitário (comunitário) de Deus - Pai, Filho e Espírito Santo. A comunicação intra-trinitária é tão perfeita que leva è perfeita comunhão entre três pessoas divinas: unidade. Em toda a história humana, Deus toma a iniciativa de se comunicar com o seu povo. Em cada momento e em cada contexto, Deus se comunica através de sinais adequados à compreensão do homem e da mulher, a partir da realidade história em que estavam vivendo.
O desejo de comunicação de Deus junto ao seu povo é tão grande que Ele resolve se comunicar de igual para igual com os homens e mulheres na história. Por isso, assume as características humanas e vem para o meio da realidade vivida pelas pessoas, através do seu filho, Jesus Cristo.
Ele (Jesus) é o modelo de comunicador perfeito. Ele é o próprio Deus que encarna e mostra como deve ser a relação de comunicação entre as pessoas. Por isso, todo agente da Pascom deve seguir o exemplo de Jesus Cristo. Ele nos ensina um modelo de comunicação que serve para todo comunicador cristão, orientando suas práticas, em quaisquer circunstâncias, desde o contato com as pessoas mais simples, até o uso dos meios de comunicação mais sofisticados. Seguir o modelo de comunicação de Jesus requer auto-avaliação constante, conversão e urgente mudança de atitudes.
E como é o modelo de comunicação ensinado por Jesus Cristo?
Todo pensamento leva a uma atitude, ou seja, toda concepção resulta numa prática. Aplicando este pressuposto à comunicação, podemos dizer que a forma como estabelecemos as relações de comunicação com os outros, com nós mesmos e com Deus, depende do conceito de comunicação que, culturalmente, internalizamos. Fazer comunicação na Igreja exige uma resposta para uma pergunta: “que modelo comunicacional deve nortear as práticas da nossa comunidade de fé?”
O modelo de comunicação cristã tem como fonte inspiradora o Mistério Trinitário (comunitário) de Deus - Pai, Filho e Espírito Santo. A comunicação intra-trinitária é tão perfeita que leva è perfeita comunhão entre três pessoas divinas: unidade. Em toda a história humana, Deus toma a iniciativa de se comunicar com o seu povo. Em cada momento e em cada contexto, Deus se comunica através de sinais adequados à compreensão do homem e da mulher, a partir da realidade história em que estavam vivendo.
O desejo de comunicação de Deus junto ao seu povo é tão grande que Ele resolve se comunicar de igual para igual com os homens e mulheres na história. Por isso, assume as características humanas e vem para o meio da realidade vivida pelas pessoas, através do seu filho, Jesus Cristo.
Ele (Jesus) é o modelo de comunicador perfeito. Ele é o próprio Deus que encarna e mostra como deve ser a relação de comunicação entre as pessoas. Por isso, todo agente da Pascom deve seguir o exemplo de Jesus Cristo. Ele nos ensina um modelo de comunicação que serve para todo comunicador cristão, orientando suas práticas, em quaisquer circunstâncias, desde o contato com as pessoas mais simples, até o uso dos meios de comunicação mais sofisticados. Seguir o modelo de comunicação de Jesus requer auto-avaliação constante, conversão e urgente mudança de atitudes.
E como é o modelo de comunicação ensinado por Jesus Cristo?
a) Ia ao encontro das pessoas – quando as pessoas se sentiam acolhidas, valorizadas e escutadas por Jesus, mudavam de vida, mesmo quando seus pecados eram considerados horríveis pela sociedade da época. Certamente eram pessoas que não se sentiam bem porque praticavam coisas erradas, porém, não viam outra saída a não ser permanecer nos erros habituais. Mas, a comunicação de Jesus lhes mostrava perspectivas diferentes, saídas e possibilidades para começar um novo jeito de viver, com qualidade de vida. Assim aconteceu com Zaqueu e com Maria Madalena, por exemplo.
b) Acolhia e ouvia quem queria lhe dizer algo – Lembram do cego de Jericó, gritando no meio da multidão, querendo entrar em comunicação com Jesus, para lhe falar do seu desespero e da sua vida? Jesus pára, pede que tragam o cego até ele (ou vai até o cego?) e ali se instaura uma nova fase, na vida daquele homem. Já pensou quantas possibilidades se abriram para aquele que vivia como pedinte, dependente de guias, privado de enxergar igual aos outros? Com a vista recuperada, ele recuperou, também, a auto-estima, a cidadania, a chance de conduzir sua própria vida...
c) Valorizava a pessoa / interlocutor – Na hora do sol mais quente, de maior cansaço físico, Jesus encontra a samaritana, no meio de seus afazeres, à beira do poço. Ele encontra uma mulher, talvez mais rejeitada e inferiorizada naquela época, do que em nossa cultura. É com essa mulher subjugada ao anonimato, portadora de outra cultura, numa região de tantas dificuldades, que Jesus puxa conversa e estabelece diálogo. Sua comunicação a encanta, desperta interesse e tem sabor de vida. Ela logo percebe o diferencial daquele jeito de comunicar. Sentiu-se valorizada. Jesus age com simplicidade: pede água e se iguala à condição social da samaritana, que também viera buscar água. Ali, ambos expressaram seus pontos de vista, sem que nenhum saísse prejudicado, nem pela condição de gênero, nem pela diferença cultural e nem por outras questões.
d) Falava com atitudes – a credibilidade de Jesus vinha de suas atitudes. O que o povo ouvia de Jesus era condizente com a sua prática. A evangelização passa, necessariamente, pelo testemunho. As atitudes de Jesus comunicavam esperança e certeza numa vida nova, diferente daquele modelo vigente na sociedade da época. Os olhos do povo brilhavam diante da comunicação calorosa e testemunhal de Jesus.
e) Falava coisas de se entender – as palavras de Jesus tinham sabor de vida, de realidade, da cultura de cada região em que ele ia passando e pregando. Atraía a beleza daquelas falações cheias de significado para o povo. Jesus contava histórias, narrava e falava de igual para igual. O mais curioso é que ninguém ficava tímido para falar diante de Jesus. Para conversar com Ele, vinham os cegos, os leprosos, os pobres, os considerados mais pecadores, as criancinhas, e Jesus falava a linguagem de todos eles. É por isso que o povo sentia prazer de escutar Jesus, a ponto de passar um dia inteiro andando de um lugar para outro, com fome, atrás dele. O povo tinha mais fome da Sua comunicação, do que de comida.
f) Era simples – a simplicidade de Jesus era o que mais chamava a atenção de quem entrava em comunicação com Ele. Enquanto alguns se preocupavam com a retórica, com a arte de falar bonito para esnobar, nos lugares públicos, diante de platéias selecionadas, Jesus procurava os lugares onde havia gente esquecida e denegada. Qualquer lugar era lugar de comunicação, para Jesus, e qualquer pessoa merecia a atenção dele. Subia nas barcas, chamava pescadores para seguí-lo, comia na casa de gente errada, subia para pregar em cima das serras, caminhava a pé e vivia a vida normal das comunidades. Ele não dava destaque a si mesmo. Anunciava, com entusiasmo, a boa notícia de que um novo reino, um novo modelo de sociedade era possível de ser construído.
g) Planejava e sabia o que queria – Jesus planejava tudo. Tudo dele era pensado e avaliado, antes. Até para enviar os discípulos, mandou que fossem de dois em dois, pois conhecia muito bem, como, na realidade, tudo seria muito difícil. Quando vai entrar em Jerusalém, ele planeja uma entrada que cause impacto e repercussão. Manda, primeiro, buscar um jumentinho, monta e, certamente, já havia muita gente articulada e avisada para recebê-lo. Como Ele queria mostrar que o seu modelo de sociedade era diferente, planejou uma entrada triunfal, mas, com muita humildade.
h) Utilizava os meios para chegar a um fim – Jesus usou todos os meios de que dispunha em sua época, com o objetivo de melhorar a qualidade da sua comunicação. O meio de comunicação, para Ele, era, apenas auxiliar. A barca e a montanha, por exemplo, foram meios usados para amplificar a sua comunicação, fazendo com que sua voz e seus gestos chegassem mais longe. E não era em todo momento que Jesus usava a barca. Era de acordo com a realidade, com o contexto e a necessidade. O que Jesus queria mesmo era comunicar, estabelecer diálogo com as pessoas, olhando olho no olho, face a face. Deus havia se tornado homem, porque somente a pessoa tem todos os recursos de comunicação para entrar em sintonia com o outro. Depois de ter experimentado todas as tentativas de estabelecer comunicação com o ser humano, Deus radicaliza e resolve se tornar pessoa humana, encarnando-se, para se revelar melhor.
i) Era portador da Boa Notícia - apesar de ser contra as estruturas sociais e políticas de seu tempo, Jesus não andava pregando desgraças. Ao contrário, ele anunciava possibilidades. E era anunciando possibilidades de uma vida nova, de uma sociedade justa e solidária, que Jesus fazia o povo se tocar de que muita coisa precisava mudar. Ele diz que Lázaro não morreu, que o cego vai passar a ver, que Madalena pode ficar de consciência tranqüila, pois seus erros já foram perdoados. A positividade fazia parte da comunicação de Jesus, animando cada pessoa e as comunidades, em busca de uma vida nova.
j) Trabalhava em equipe – A primeira coisa que Jesus fez, mesmo antes de começar a sua vida pública, foi compor uma equipe de trabalho. Antes de começar o trabalho, ele escolheu os doze apóstolos para trabalhar com ele. Com eles, Jesus dividiu responsabilidades, caminhou de um lugar para outro, promoveu momentos de capacitação (ensinando-os), realizava momentos de oração e planejava as coisas. Jesus era um coordenador do seu grupo. Portanto, o modelo de coordenação, na igreja, é o modelo de Jesus: não centraliza, não impõe, dá espaço para os outros crescerem, ajuda o grupo a discernir as coisas e acertar. Coordenar, na visão cristã, é estar a serviço.
l) Avaliava a eficácia de suas ações – se Jesus fosse autoritário não teria dado atenção ao que as pessoas e comunidades pensavam sobre Ele e sobre o seu trabalho. Mas, sua prática revelava uma pedagogia nova e um exercício de autoridade inédito, colocando em xeque o velho modelo. Por isso, avaliava o que fazia. Queria saber como estava repercutindo o seu trabalho, junto às pessoas e comunidades. Avaliava em dois níveis: no âmbito da comunidade e dentro da equipe de trabalho. Primeiro pergunta: “quem dizem que eu sou?”. Depois, faz a avaliação com os seus próprios discípulos: “E vocês?”. A avaliação é imprescindível em qualquer trabalho pastoral, principalmente, no trabalho da Pastoral da Comunicação, num momento em que as experiências estão começando.
m) Cuidava da mística: se retirava para orar – Jesus mostrava aos seus seguidores a necessidade de cuidar da espiritualidade e da mística, para perseverar na prática da comunicação cristã. É uma prática exigente, comprometida, e isso requer, do comunicador, meditação, oração e recolhimento, para se abastecer com o combustível da fé.
III – O QUE A PASTORAL DA COMUNICAÇÃO FAZ?
Anteriormente, se viu que a Pascom é coisa séria e tem muito que fazer. Tudo deve ser feito a partir de um plano, elaborado pela equipe local da Pastoral da Comunicação. Abaixo, sugestões de várias atividades que são próprias da Pascom. Claro que são apenas sugestões. Cada Diocese ou Paróquia tem uma realidade própria. Vamos conhecer as sugestões?
Anteriormente, se viu que a Pascom é coisa séria e tem muito que fazer. Tudo deve ser feito a partir de um plano, elaborado pela equipe local da Pastoral da Comunicação. Abaixo, sugestões de várias atividades que são próprias da Pascom. Claro que são apenas sugestões. Cada Diocese ou Paróquia tem uma realidade própria. Vamos conhecer as sugestões?
a) Acolhida: Em primeiro lugar, o agente da Pascom deve adotar o espírito acolhedor, em casa, na Igreja, no trabalho... Depois, deve ter consciência que quem vai à Igreja (templo ou secretaria da paróquia) espera ser bem acolhido, principalmente quando vai pela primeira vez. É a mesma coisa que acontece quando se vai a uma loja ou a outra instituição qualquer: sempre esperamos que nos recebam bem. Quanto mais na “Casa de Deus”!
É tarefa da Pascom receber bem as pessoas dentro e fora da Igreja. Nada de artificialismo, de sorrisos forçados. Mas ser simpático e atencioso com quem pede uma informação, ver se as pessoas estão bem acomodadas etc.
É tarefa da Pascom receber bem as pessoas dentro e fora da Igreja. Nada de artificialismo, de sorrisos forçados. Mas ser simpático e atencioso com quem pede uma informação, ver se as pessoas estão bem acomodadas etc.
b) Capacitações: os agentes pastorais são sedentos de formação. A Pascom pode colaborar na formação dos agentes das demais pastorais, promovendo capacitações sobre temas relacionados à comunicação. Afinal, ninguém vive sem ela (a comunicação). Como falar em público, Comunicação Pessoal e Grupal (como trabalhar com grupos), Comunicação na Liturgia, Curso para Leitores das Celebrações Litúrgicas, Linguagem e Produção Radiofônica, Acolhida, Fotografia, são apenas alguns exemplos de capacitações que a Pastoral da Comunicação pode oferecer para os agentes de outras pastorais.
c) Mural: nada mais feio do que um mural, exposto na parede da Igreja, abarrotado de cartazes (uns até vencidos), avisos mal elaborados, prestações de contas, entre outras “informações”. A Pascom tem a missão de atualizar, semanalmente, os murais, deixando-os bem apresentáveis, com informações atualizadas e objetivas. Uma moldura bonita, fotos, um mural colorido (sem exageros) chama a atenção das pessoas e desperta o interesse delas para a leitura.
d) Avisos: o final da missa é um momento complicado para informações. Quando o padre diz: “por favor, sentem um pouco para ouvir os avisos paroquiais”, logo se ouve o cochicho rolando. São as pessoas reclamando, por terem que esperar cinco ou dez minutos, até que acabem os intermináveis e confusos avisos. Para evitar as reclamações dos fiéis, a Pastoral da Comunicação deve montar um plantão na sacristia ou na secretaria da paróquia para receber todos os avisos, antes da missa. Daí, então, é só os agentes da Pascom redigirem os avisos, de forma objetiva, simples e com todas as informações necessárias. Exemplo: “Estão abertas as inscrições para a preparação para a primeira Eucaristia. As inscrições podem ser feitas na Secretaria Paroquial, de segunda a sexta-feira, no horário das duas às cinco da tarde, até o dia 10 de março. Podem se inscrever crianças que tenham, no mínimo, oito anos de idade”. Viu? Em quatro linhas, o aviso foi dado com todas as informações básicas.
e) Divulgação: há muitas ações importantes acontecendo em nossas paróquias. São ações realizadas pelo padre, pelos religiosos, pelas pastorais e que, muitas vezes, ficam escondidas na comunidade, além de eventos, como a festa do padroeiro, congressos, romarias etc. Enfim, a vida paroquial nunca pára.
É atividade da Pascom divulgar as ações e eventos que acontecem nas paróquias. Como e onde divulgar? Em primeiro lugar, é necessário ter uma lista, atualizada, com endereços (telefones, fax, e-mails) e o nome dos responsáveis pela redação de todos os Meios de Comunicação da cidade e/ou região, além dos Meios pertencentes à (Arqui)diocese. Lista na mão, prepare uma notícia, bem elaborada, com todas as informações. Daí, então, é só enviar para os Meios de Comunicação. Não pode esquecer de, no final da notícia, colocar o nome e o número do telefone das pessoas responsáveis pela ação ou evento, além do assessor de comunicação da paróquia, ou seja, do agente da Pascom responsável pela divulgação das informações. Os Meios de Comunicação podem querer mais detalhes sobre a notícia enviada pela paróquia.
É atividade da Pascom divulgar as ações e eventos que acontecem nas paróquias. Como e onde divulgar? Em primeiro lugar, é necessário ter uma lista, atualizada, com endereços (telefones, fax, e-mails) e o nome dos responsáveis pela redação de todos os Meios de Comunicação da cidade e/ou região, além dos Meios pertencentes à (Arqui)diocese. Lista na mão, prepare uma notícia, bem elaborada, com todas as informações. Daí, então, é só enviar para os Meios de Comunicação. Não pode esquecer de, no final da notícia, colocar o nome e o número do telefone das pessoas responsáveis pela ação ou evento, além do assessor de comunicação da paróquia, ou seja, do agente da Pascom responsável pela divulgação das informações. Os Meios de Comunicação podem querer mais detalhes sobre a notícia enviada pela paróquia.
f) Jornal A Ordem: É o Jornal da Arquidiocese de Natal, que circula semanalmente. As equipes paroquiais da Pascom devem enviar, sistematicamente, notícias para serem publicadas no Jornal. Mas, atenção: se forem notícias de eventos (festa do padroeiro, encontros, congressos, gincanas, romarias etc) devem ser enviadas antes de serem realizadas. Vale lembrar que não só eventos são notícias. Notícia é algo diferente, um fato, uma ação realizada na Paróquia. Não vale dizer que não há notícia na Paróquia. Há, sim! Basta “garimpar”!
g) Programa Ritmo Pastoral: É o informativo da Arquidiocese de Natal, levado ao ar de segunda a sábado, pela Rádio Rural de Natal – AM 1090. De segunda a sexta, o programa é apresentado das 13 às 13h30 e, aos sábados, das 7 às 7h30. De segunda a sexta, o programa conta com a participação dos correspondentes (agentes da Pascom) das Paróquias. Cada correspondente participa uma vez por semana (num dia fixo), por telefone, durante, no máximo, três minutos.
É tarefa da equipe paroquial da Pascom escolher um membro da equipe para ser o “Correspondente do Programa Ritmo Pastoral”.
h) Arquivo (Cliping): os jornais comerciais estão sempre divulgando notícias que dizem respeito à Igreja. A Pascom deve arquivar em uma pasta, bem organizada, tudo que sai nos jornais impressos, que tratam da Igreja, principalmente da Paróquia. Se houver condições, também é importante arquivar o que é veiculado na internet, na televisão e no rádio.
É tarefa da equipe paroquial da Pascom escolher um membro da equipe para ser o “Correspondente do Programa Ritmo Pastoral”.
h) Arquivo (Cliping): os jornais comerciais estão sempre divulgando notícias que dizem respeito à Igreja. A Pascom deve arquivar em uma pasta, bem organizada, tudo que sai nos jornais impressos, que tratam da Igreja, principalmente da Paróquia. Se houver condições, também é importante arquivar o que é veiculado na internet, na televisão e no rádio.
i) Fotografia e vídeo: o registro fotográfico e, também, em vídeo, das principais ações é muito importante para a história da paróquia. Por isso, é importante que a Pascom disponha de uma máquina fotográfica e, se possível, de uma filmadora, para registrar os principais fatos que acontecem na paróquia. Mas, atenção, é preciso saber fotografar e filmar. Fazer fotografia ou filmar de qualquer jeito, cortando a cabeça ou os pés das pessoas, deixando as imagens escuras ou claras demais, não adianta.
Fotografias ou vídeo na mão, escolha as melhores fotos ou imagens e arquive em lugar seguro, longe do calor excessivo e da umidade. Não esqueça de colocar uma etiqueta, com informações sobre o evento, a data, o local e o nome do fotógrafo ou cinegrafista.
Fotografias ou vídeo na mão, escolha as melhores fotos ou imagens e arquive em lugar seguro, longe do calor excessivo e da umidade. Não esqueça de colocar uma etiqueta, com informações sobre o evento, a data, o local e o nome do fotógrafo ou cinegrafista.
j) Jornal: muitas paróquias gostam de divulgar suas ações por meio de um boletim impresso. Geralmente, os boletins paroquiais são pequenos (tamanho ofício), com 4 ou 8 páginas e com periodicidade mensal. Mais uma atividade da Pascom: planejar o boletim, decidir o que vai ser publicado, buscar as informações, redigir, diagramar, enviar para a gráfica e distribuir. Além disso, caso a paróquia não tenha condições financeiras de custear o boletim, a Pascom deve buscar patrocínios para cobrir as despesas.
l) Rádio: hoje em dia, com a expansão das Rádios Comunitárias, é muito comum nossas paróquias ganharem espaços para programas radiofônicos. É missão da Pastoral da Comunicação produzir (ou, pelo menos, colaborar) na produção e apresentação dos programas.
m) Site: com o advento e desenvolvimento da internet, chegando até mesmo às cidades interioranas, é interessante que a paróquia possua um site, para divulgar sua história, suas pastorais, suas ações, notícias, informações diversas. A Pastoral da Comunicação deve ser a responsável pela produção e atualização (que é fundamental) do site da paróquia.
Atualmente, os “blogs” também fazem sucesso, na internet. Caso fique oneroso para a Paróquia manter um site, a turma da Pascom pode criar um blog, que é um espaço gratuito.
Atualmente, os “blogs” também fazem sucesso, na internet. Caso fique oneroso para a Paróquia manter um site, a turma da Pascom pode criar um blog, que é um espaço gratuito.
n) Estudo: nem só de programas de rádio, de boletins, avisos, murais, sites, vive a Pascom. Para que o trabalho seja desenvolvido com profissionalismo, sem atropelos e improvisações, é fundamental que todos os agentes da Pascom busquem se capacitar, principalmente para as tarefas a eles incumbidas. Mas, não basta se capacitar tecnicamente, é necessário, também buscar a formação espiritual. Por isso, um dia de retiro, pelo menos uma vez por ano, é muito importante para o fortalecimento e coesão da equipe.
As equipes paroquiais também não podem deixar de participar das atividades de comunicação que acontecem em nível de Zonal e de Arquidiocese.
As equipes paroquiais também não podem deixar de participar das atividades de comunicação que acontecem em nível de Zonal e de Arquidiocese.
Perfil do Comunicador Cristão
"O Comunicador Cristão, seja ele uma liderança religiosa, um Agente da Pastoral da Comunicação, um profissional da área ou um animador da comunicação no espaço educativo, deve apresentar um perfil psicopastoral em que se destaque:
Uma reconhecida capacidade de se relacionar, o que significa capacidade de manter institucionalmente o diálogo com as várias tendências presentes na comunidade e diocese, assim como capacidade de cultivar uma tolerância responsável.
Uma comprovada criatividade na descoberta de soluções para os problemas de comunicação com os quais tiver de lidar, buscando respostas novas e adequadas para situações igualmente novas.
Uma condição de visibilidade e de significabilidade, o que significa que o comunicador deve ser importante e significativo para a comunidade, pelo seu testemunho de coerência e tolerância, por sua transparência e sua capacidade de facilitar a todos que se expressem e se comuniquem. Cabe a ele garantir para o receptor o seu lugar de protagonista na comunicação de todas as fases do processo: planejamento, execução e avaliação.
Uma abertura para manter-se permanentemente em situação de aprendizagem, fato que levará o APC a buscar permanentemente atualização nos campos da teoria e tecnologias da comunicação.
Enfim, uma profunda abertura para o exercício do diálogo, elemento essencial e específico do projeto cristão de comunicação".
(Estudos da CNBB, 75/226-232 - Ed. Paulus)